8 Tendências de Gestão de Pessoas para ficar de olho
Uma boa gestão de pessoas pode ser o fator determinante para o sucesso de uma empresa. Para ajudar os donos de pequenos negócios a superarem esse desafio, o Sebrae disponibiliza em seu portal uma página com as oito tendências em gestão de pessoas para ficar de olho. Entre elas estão o home office, a autogestão e a realização de treinamentos.
Manter os funcionários motivados com o trabalho não é uma tarefa fácil, mas com empenho e dedicação é possível que uma empresa transforme seu capital humano em um dos principais diferenciais entre os seus concorrentes”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.
Confira as tendências, baseadas nos estudos Future of Work (Futuro do Trabalho), realizado pela ADP (Automatic Data Processing) e o site Glassdoor, um dos maiores portais de carreira do mundo.
1. Mobilidade no trabalho
O home-office, prática que permite que os colaboradores trabalhem de casa, não é algo novo, porém, tem se tornado comum dentro das empresas.
Assim como a contratação de freelancers – ou profissionais autônomos – que não têm vínculos empregatícios institucionais (carteira assinada, entre outros benefícios). Geralmente, seus contratos são específicos para sua uma demanda ou job.
2. Autogestão
O colaborador não terá mais alguém que supervisione seu trabalho. Ganha força a autogestão como forma de sustentar o protagonismo do profissional. As estruturas cada vez mais enxutas e menos hierarquizadas exigirão colaboradores mais qualificados e generalistas trabalhando em função de projetos e entregas e não apenas sobre tarefas.
3. Trabalho pelo propósito
Relacionado à tendência anterior, cresce no mercado o número de colaboradores que aceitam oportunidades com base no propósito, seja da ação ou da empresa, e não mais prioritariamente pelo cargo a ser ocupado, pelos benefícios da vaga ou pela forma de contratação.
De qualquer maneira, aqui está mais um grande impacto na gestão de pessoas. A sugestão é que os profissionais de RH reflitam sobre estratégias de engajamento e sobre cultura corporativa.
4. Employer branding
A expressão branding significa o esforço contínuo de gerar valor para a marca. No caso do employer branding a ideia é a mesma, porém, o alvo é diferente.
Enquanto as ações de branding miram os consumidores, o employer branding tem como alvo os colaboradores da organização. Despertar o desejo de fazer parte de uma organização é o objetivo central do employer branding, que busca o engajamento dos atuais e potenciais colaboradores.
5. Planejamento de carreira em “W”
Há pouco tempo, a única forma de crescer em uma empresa era no sentido vertical, ou “Y”, na qual o profissional, assim que atinge um determinado nível de conhecimento e experiência, precisa escolher entre dois caminhos: a carreira gerencial ou a técnica. Hoje, devido à complexidade de várias organizações e à multidisciplinaridade dos colaboradores, surgiu um novo modelo, a carreira em “W”, que consiste em adicionar mais uma opção de carreira para o profissional: a carreira de gestor de projetos.
6. Job rotation
Essa tendência tem tudo a ver com a geração de profissionais do futuro. Essa prática permite que o colaborador se movimente mais dentro da empresa e consiga aprender sobre determinado negócio com profundidade.
Vivenciando diferentes rotinas, atividades e funções, o profissional é capaz de entender os processos e ampliar o seu ponto de vista sobre as diferentes áreas de atuação de sua carreira.
7. Remuneração variável x remuneração fixa
Uma das mais fortes tendências na gestão de pessoas no futuro é que a remuneração fixa, aquela baseada nas competências (capacidade para resolver problemas) exigidas para o cargo seja cada vez menor, se comparada à remuneração variável, cuja base é o desempenho individual de cada colaborador e, em alguns casos, da equipe como um todo.
A forma como essa remuneração é paga varia de cultura para cultura: da tradicional PLR paga no Brasil à opção de compra de ações da companhia oferecida aos executivos norte-americanos. Aliás, a possibilidade de se tornar sócio da empresa em que trabalha aparece, por si só, como uma forte tendência na gestão de pessoas para os próximos anos.
8. Treinamento corporativo virtual
A maneira como as áreas de treinamento levam o conhecimento às equipes tem sofrido cada vez mais impacto. Trazer as pessoas ao conhecimento já não é mais uma ação efetiva. O atual cenário indica que o mais eficaz é disponibilizar o material para que o aluno tenha a opção de acessá-lo a qualquer momento e de onde desejar.
Nesse sentido, as ferramentas de EAD têm se sofisticado, contribuindo para a superação da resistência das pessoas quanto ao ensino a distância.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
Dúvidas muito bem esclarecidas!👏👏👏
Olá, Clenice. Que bom que o artigo foi esclarecedor para você, ficamos felizes com o seu feedback.
Não deixe de conferir mais artigos neste link.
uma boa gestao de pessoas ,resulta em um recrutamento com uma contratacao de um profissional exelente.
No estudo de gestão de pessoas hoje o maior problema que vejo, são as empresas se adequarem a parte teórica.
A maioria da empresas brasileiras, inclusive o setor público,salvo raras exceções , miram o seu recrutamento de capital humano não no estímulo para o desenvolvimento, porém na necessidade do individuo que é obrigado a trabalhar forçosamente sem nenhuma expectativa de futuro. São estranhos , escravos das organizações.
Colaboradores mais qualificados e generalistas trabalhando em função de projetos e entregas e não apenas sobre tarefas.
Por: Pequenas Empresas Grandes Negócios
É isso mesmo, Lúcia. Muito obrigada por ter lido o artigo e ter deixado o seu comentário.
Não deixe de conferir mais artigos como esse neste link.
8 Pilares fundamentais de mudanças de mercados , já atuantes . Parabéns pela matéria interessante.
Olá, Diego. Muito obrigada por ter lido o artigo e por ter deixado o seu comentário.
Confira mais artigos sobre esse tema neste link.
Muitas empresas só visam a necessidade do seu capital humano e o quanto dependem do emprego para se manterem, não trabalham com uma gestão de qualidade visando o bem estar do funcionário, mas visam apenas o lucro que eles devem fazer rede-la.
É verdade, Rachel. É importante lembrar também que uma gestão de qualidade, visando o bem estar do funcionário, gera lucro!
Muito obrigada por ter lido o artigo e ter deixado o seu comentário.
Confira mais artigos como esse neste link.