Antes de Falar sobre comunicação não violenta, é necessário entendê-la, assim conseguimos dimensionar a sua importância também no mundo organizacional.
Em seu livro homônimo, Rosenberg define a Comunicação Não-Violenta como uma abordagem da comunicação, que compreende as habilidades de falar e ouvir, que leva os indivíduos a se entregarem de coração, possibilitando a conexão com si mesmos e com os outros.
Esse significado parece fácil, mas vamos usar uma linguagem mais corporativa, aqui vamos definiremos como: Ato de transmitir e/ou receber uma mensagem através de uma linguagem que ambos entendam, usando como premissa a empatia.
Parece simples? Porém na prática algumas questões passam desapercebidas e torna a comunicação algo que ela não precisa ser: Ineficaz, grosseira e com inúmeros ruídos que trarão grandes perdas.
De acordo com a CNV Brasil, transformar a cultura que nos cerca, mudando o mundo para melhor, é um dos maiores desafios que podemos ter dentro de nossos relacionamentos.
Então para se ter uma comunicação eficiente, ambos os interlocutores precisam interpretar e emitir um sinal que seja de igual entendimento, certo?
Sim, e o mais importante em uma comunicação é se fazer entender, isso não está apenas relacionado com a linguagem, mas sim pela qualidade que dedicamos ao realmente praticar uma escuta ativa e uma comunicação não violenta.
Então agora que já entendemos que a comunicação é o ato de emitir e receber informações que podem ser transmitidas de várias formas, desde que, seja uma linguagem compreensível.
E, que meu comportamento diante desta ação tem extrema importância nesse processo, podemos falar de: comunicação não violenta, é uma abordagem que busca a resolução de conflitos por meio de diversas práticas que estimulam a compaixão e a empatia.
Lembrando que a CNV, não é uma técnica, ou receita de bolo, que você coloca tudo dentro de um lugar e pronto, tudo perfeito. Devemos criar um elo entre o que pensamos e como agimos e reagimos, sendo a base de tudo isso a humanização do processo.
Comece a trazer isso para o seu ambiente, observe as pessoas se relacionando e veja como será que aquela pessoa se sentiu, porque aquela outra disse aquilo. Isso ser um exercício para começarmos a desenvolver e estimular a nossa escuta sensível.
Podemos usar a CNV em qualquer lugar mas convido você a praticá-la no ambiente de trabalho.
Você já percebeu como temos comportamentos reativos só pela forma como algumas pessoas se comunicam conosco? É importante a tomada de consciência para:
Interna: O que está acontecendo dentro de mim.
Externa: O que está acontecendo com o outro.
A aplicação precisa ser um exercício diário, até que a prática vai tornando mais fácil a sua aplicação.
Lembra das questões internas e externas, agora é importante separar o que é seu e o que está fora de você.
1) O que realmente aconteceu?
2) Como as pessoas envolvidas se sentem diante do conflito?
3) Que necessidades não estão sendo satisfeitas?
4) Quais boas intenções estão em prática?
5) Como os envolvidos poderiam colocar estas intenções em prática com um impacto mais positivo para ambos?
6) Que acordos poderíamos fazer para evitar este tipo de conflito?
O que dever ser evitado para que esta comunicação seja mais eficiente
1) Fugir do conflito. Encare-o como necessário e entenda que você tem recursos para lidar com a situação.
2) A nossa percepção é só nossa, procure fatos e comportamentos, mas guarde-as para si.
3) Evite falar em demasia, ou palavras difíceis, isso apenas dificulta a comunicação.
4) Seja gentil sempre, não espere o comportamento do outro para que isso aconteça.
5) Esteja disponível sempre que possível, principalmente se você lidera uma equipe.
6) Ao invés de perguntar: ” Como estamos com…. Utilize, “Como posso contribuir…
Um grupo unido que ouve e também escuta, sabe como buscar um equilíbrio e possui um ambiente saudável e produtivo. O que acha, então, de aprender 8 dicas essenciais para promover o bem-estar do colaborador?