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A experiência de quem busca emprego no Brasil

*Por Carolina Martins De acordo com dados recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios…

emprego no Brasil

*Por Carolina Martins

De acordo com dados recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 10,1 milhões de brasileiros ainda estão em busca de trabalho. Encarando desafios diários, principalmente em relação ao aumento dos preços de diversos produtos, a experiência de quem procura emprego no Brasil torna-se cada vez mais desafiadora.

O processo, porém, não diz respeito apenas a pessoa desempregada que precisa de uma renda, mas também ao empregador, que tem um papel importante nessa jornada como facilitador. Segundo o levantamento, a população desalentada, isto é, que desistiu de procurar trabalho, foi estimada em 4,3 milhões.

Dessa forma, vale o questionamento sobre o que as empresas podem fazer para oferecer mais oportunidades ou até mesmo tornar oportunidades já existentes mais atrativas. Afinal, por que essas pessoas estão desistindo do mercado de trabalho?

Emprego no Brasil, para alguns, ainda é um privilégio, principalmente se for com carteira assinada. A taxa de informalidade, por exemplo, foi de 40% da população ocupada, sendo que o número de empregados sem carteira assinada no setor privado é de 13 milhões e o de pessoas que trabalham por conta própria atingiu 25,7 milhões.

Esse resultado deixa claro que, na maioria dos casos, a decisão não é tomada por espontaneidade, mas por necessidade de se manter em um país no qual as possibilidades estão cada vez mais escassas.

 

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Primeiro emprego no Brasil

Além dos principais índices que mostram a busca e a percepção das pessoas que, em algum momento, provavelmente já ingressaram no mercado de trabalho, há ainda o público mais jovem que procura uma primeira oportunidade.

Por mais que a realidade possa parecer mais fácil, já que, aparentemente, é menos complicado conseguir vaga de emprego no Brasil quando se é mais novo do que mais velho — ponto que precisa, e muito, ser melhorado pelas empresas a partir de políticas de vagas para o público mais maduro — ela não é.

Atualmente, muitas companhias exigem experiência para uma primeira experiência ou até mesmo um currículo com perfil pleno para uma vaga de estágio, oferecendo um salário injusto que quase sempre desmotiva o futuro colaborador.

Mas, afinal, o que tudo isso significa? Ao mesmo tempo que a população procura um emprego formal, com registro e vantagens, a falta de oportunidade justa ou de vagas atrativas — até mesmo de oportunidades que permitam qualificação e aprendizado, como seria o caso dos jovens que ingressam no mercado — faz com que essas pessoas recorram a alternativas.

É fato que a população economicamente ativa faz diferença no desenvolvimento do país. O problema é que algo tão importante, na maioria das vezes, acaba sendo deixado como segundo plano. Quanto mais as pessoas tiverem acesso a um bom emprego e um bom salário, mais a economia pode caminhar.

Isso, consequentemente, mostra a importância dos recrutadores, sejam eles do setor público ou privado, criarem e manterem programas de desenvolvimento e benefícios para todas as faixas etárias, a fim de despertar o verdadeiro interesse da população e não apenas a aceitação de qualquer proposta por pura necessidade de um emprego no Brasil para se manter.

Hoje, fala-se tanto do GPTW (Great Place to Work). Mas o que as companhias realmente estão fazendo para tornar as empresas um verdadeiro lugar onde as pessoas gostariam de trabalhar? Conte para nós nos comentários!

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*Carolina Martins é Especialista em Recursos Humanos e Top Voice & Creator do LinkedIn

Sobre Carolina Martins

Especialista em Recursos Humanos, Headhunter, Recrutadora e Top Voice & Creator do LinkedIn. Formada em Psicologia pela Universidade de Taubaté, é pós-graduada em Comunicação em Redes Sociais pela FMU e traz em seu currículo quase 10 anos de experiência no setor de RH.

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